Driver já estava a ser um filme muito bom mas, quando enlouquece, como se, a meio das filmagens, Tarantino tivesse saltado para trás da camera e tivesse emprestado a sua demência genial a Nicolas Winding Refn. Ryan Gosling (que grande ano com filmaços como Blue Valentine, Crazy Stupid Love ou Os Idos de Março) é um imperturbável solitário que divide as suas ocupações profissionais entre o trabalho numa oficina, o papel de duplo em cenas que metam carros e missões criminosas transportando rapaziada que tenha acabado de assaltar uma loja.
A sua vida é perturbada quando conhece uma bonita vizinha e o seu filhote. Começa a abrir-se e apaixona-se pela ideia de uma família. Até que o marido da vizinha sai da prisão e ocupa o seu lugar. Pressionado por dívidas acumuladas na prisão, é espancado e ameaçado: ou assalta a loja X ou quem paga é a família. O nosso herói entra em ação e ajuda o vizinho para proteger a vizinha....O resto é história. Ou antes, uma história de sangue em que um homem imperturbável se torna num homem perturbado.
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